O inicio da caminhada foi no viaduto Santa Teresa, que faz parte do conjunto arquitetônico da praça da estação. Constituído em 1928 o viaduto tem como características arquitetônicas o seu piso quadriculado e suas luminárias com estilos bem antigos que refletem o passado da cidade e sua transmissão para os tempos modernos. Tem como mais importantes os dois arcos, que medem
No complexo da estação ferroviária que foi o principal ramal de transporte aonde chegou todo o material para a construção da capital, possui o prédio principal em que esta situada o primeiro relógio publico de Belo Horizonte.
Ao centro da praça está localizada uma estátua mais conhecida como “Peladão” (monumento há terra mineira) uma obra de arte que homenageia os heróis da inconfidência.
Ainda no complexo da Praça da Estação temos a Praça Rui Barbosa que tem como destaque conjuntos de estátuas de mármore, uma representando as quatro estações, outro representado por dois leões e dois tigres e um terceiro de Ninfas em uma fonte.
Prosseguimos para a igreja São José, situada na Av. Afonso Pena. A primeira igreja projetada para a nova capital se tornou um grande ponto de encontro religioso com um belo projeto arquitetônico a igreja foi inaugurada em 1905. Nas naves laterais azuis celestes as estrelas representam as constelações. O escorpião esta situado na quarta coluna da direita da igreja entre libra e sagitário.
Localizado atrás da Avenida Afonso Pena a catedral da boa viagem se confunde com a história de Belo Horizonte.
O lavabo da igreja é uma obra arquitetônica construída por ordem de Juscelino Kubitschek em 1943.
O lavabo é destinado a proteger o importante lavatório de pedra sabão que existia na matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral Del Rey .
O lavabo da igreja é uma obra arquitetônica construída por ordem de Juscelino Kubitschek em 1943.
O lavabo é destinado a proteger o importante lavatório de pedra sabão que existia na matriz de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral Del Rey .
Entrevista com a Feirante Elma.
1- Por qual motivo a feira recebeu o nome de Tom Jobim?
Elma: Isso é uma coisa que nós ainda estamos discutindo, a maioria dos antiquários acha que não tem relação nenhuma, achamos que deveria ser um nome que representasse a arte mineira, exemplo “alejadinho” etc.; E é um nome que foi dado pela câmara dos vereadores sem consultar os feirantes.
2- Quando, e porque surgiu a feira Tom Jobim?
Elma: A feira surgiu praticamente uns 30 anos atrás, eu não lembro mais, foi no governo do Mauricio Campos quando ele era prefeito, ele que criou essa feira lá na Praça da Liberdade. Como era feira de alimentação, comida típica, Bebida e antiguidades, com isso o pessoal bebia muito e estragavam os canteiros da Praça da Liberdade por isso houve a mudança de local e tem mais ou menos uns 30, 35 anos atrás, não tenho muita certeza.
3- Que influencia cultural você percebe que a feira Tom Jobim tem intencionado para sociedade?
Elma: As pessoas que vem pela primeira vez e vêem coisas que eles gostam, olham o preço que não é barato, porque antiguidade não é realmente barato, começam a pesquisar o porquê é tão caro, e com isso começa a estudar a historia do Brasil real mesmo há perceber a influencia que teve né, todos os ofícios de joalheria de relojoaria e tem ate a parte mais industrial que é funerária, serralheria, então começam a entender isso e a importância que teve na historia do Brasil. Praticamente um estudo.
4- Qual foi a mudança mais importante que houve na feira durante todos esses anos?
Elma: A principal mudança foi essa mesma, a mudança de local. O publico também muito, pelo fato também da feira sempre estar oferecendo música, teatro, etc. Também já apresentamos a prefeitura de ter orquestra de canas, essas coisas, mas cada governo que entra fica mais complicado, porque na prefeitura não pode ser nada feito aleatoriamente, tem que ser feito um planejamento, um tipo de seleção musical, para ser realizado.
No conservatório da UFMG encontramos obras arquitetônicas visíveis na fachada do prédio num estilo com características da antiguidade, como as colunas com linhas e bases desenhadas, nas janelas largas e na sacada simples.
Comentário Crítico
Através dessa caminhada tivemos a oportunidade de conhecer parte da história de Belo Horizonte e perceber maravilhosas obras em lugares comuns do nosso dia-a-dia e a importância de observar os pequenos detalhes, buscando conhecer mais a arte presente nas construções da capital de Minas Gerais.